sábado, 28 de novembro de 2009

Faça um Colchão de Segurança


A oposição à globalização não tem nada a ver com o comércio, mas com as movimentações financeiras entre países. Até manifestantes antiglobalização usam celulares da Nokia e imprimem seus protestos em impressoras Hewlett Packard. Ou seja, até eles aprovam o intercâmbio comercial entre os povos.
O que mudou é que, hoje, americanos e europeus podem investir os reais que recebem de suas exportações em dívidas do governo brasileiro ou na bolsa. Isso aumenta a demanda por títulos do governo e reduz os juros, que seriam ainda mais altos se não existisse esse influxo internacional.
O lado ruim é que qualquer deslize do governo ou frase infeliz de alguém importante gera pânico e rápida movimentação financeira internacional desses neo-investidores. É como se o leitor colocasse a mão numa toca à procura de ouro num país desconhecido. A qualquer raspão na pele, a mão sai a 100 quilômetros por hora, nunca devagarinho.
Portanto, o problema é o curto prazo, ter de agüentar a insegurança desses neo-investidores, que vivem com o dedo no gatilho. Com o tempo, espera-se que eles aprendam nossas idiossincrasias e que as fugas de capitais sejam bem mais brandas no futuro.
Nos últimos oito anos, adotamos soluções como "acalmar" ou "compensar" o medo desses investidores com juros elevados. Outras soluções sugeridas por aí passam por instituir a centralização do câmbio, criar uma CPMF internacional ou intervir na economia quando for preciso.
São soluções que não me convencem, porque sempre existirão pessoas que se assustam com o novo e que no início reagirão de maneira exagerada ao menor sinal de perigo. Volatilidade faz parte da vida - e sempre fará. O correto é conviver com ela, e não tentar impedi-la. O simples medo de uma possível "solução" econômica já assustou muita gente no Brasil de 1964 para cá.
Governos anteriores acreditavam que saberiam intervir inteligentemente no câmbio ou nos juros, a cada nova crise, o que nunca aconteceu. Melhor seria adotar a visão dos médicos e dos administradores financeiros, que é criar mecanismos de defesa muito antes de as crises acontecerem, o que nunca fizemos.
Nunca criamos reservas internacionais suficientes para enfrentar crises. Hoje temos somente 18 bilhões de dólares, dez dias de nosso PIB. Reservas financeiras substanciais compram tranqüilidade e tempo, já que nenhuma crise dura para sempre.
O segredo dessa postura administrativa é estimular cada empresa, cada família e o próprio governo a ter reservas financeiras suficientes para enfrentar as crises do futuro. Se uma crise pode durar um ano, não é muito difícil calcular as reservas necessárias para anular seus efeitos.
TODAS as crises foram nefastas para o Brasil porque nossas reservas sempre terminaram antes. Criar reservas nunca foi nossa prioridade; nossas prioridades são sempre econômicas, como essas "metas" de inflação. Tanto é que nossas reservas são novamente ínfimas: 18 bilhões de dólares. A China vive uma fase de prosperidade porque possui nada menos que 420 bilhões de dólares, o suficiente para enfrentar a pior crise que se possa imaginar.
Se você quer ter um celular, uma impressora e não quer viver assustado com capitais voláteis, proteja sua família criando uma boa reserva financeira.
Ninguém sabe como será o amanhã, exceto que teremos muitas crises pela frente. Se você tiver zero de reservas familiares, a crise o afetará 100%. Quanto mais reservas você tiver, menos ela o afetará. Quem enfrenta uma crise sem ter reservas acaba contraindo mais dívidas, como sempre acontece com o Brasil.
A não ser que ganhe um salário mínimo, você não tem desculpas para não ter uma reserva financeira constituída. Você tem a obrigação de proteger sua família da volatilidade da vida. Embora tentem, os governos nunca conseguirão defendê-lo a contento.
Vou bater na mesma tecla: crie um colchão de segurança que garanta entre seis e doze meses de sustento para você e sua família, e deixe que as crises passem ao largo. Justamente porque as reservas do Brasil andam baixas, você deveria se preocupar, e muito, em aumentar as suas.

O Professor de Bill Gates


Esta estória é meio lenda meio fato, mas merece ser contada como se fosse real.
Quando Bill Gates estudava em Harvard, ele tinha um professor de matemática fantástico e muito exigente. Tanto isso é verdade que Bill Gates se classificou em 18º lugar num teste nacional de matemática. Esse professor dava uma prova final dificílima e poucos alunos conseguiam acertar todas as questões.
"Se alguém conseguir acertar completamente esta prova, eu renunciarei ao meu cargo de Professor de matemática e trabalharei para ele", dizia o professor no início da prova, com total seriedade.
Em inglês esta frase soa bem mais forte, tipo "eu serei seu subordinado para sempre", uma forma simpática de dizer que se aceita a derrota e que finalmente se encontrou alguém superior.
Bill Gates foi o aluno que mais próximo chegou de encontrar todas as soluções, tendo errado uma questão, somente no finalzinho da dedução.
Passados vinte anos, se alguém for para Boston poderá encontrar o tal professor batendo a cabeça na parede de Harvard Square, balbuciando : "Por que eu fui tão rígido? Por que que eu fui tão rígido?’’
Tivesse sido menos rigoroso, o agora anônimo professor seria hoje, provavelmente, o segundo homem mais rico do mundo.
O interessante dessa estória é o fato de que alunos de Harvard ouvem de seus professores o seguinte conselho: "Se um dia você encontrar alguém, um colega ou um subordinado, mais competente que você, faça dele o seu chefe, e suba na vida com ele".
No Brasil, um colega de trabalho que comece a despontar é imediatamente tachado de picareta, enganador e puxa-saco. Em vez de fazê-lo chefe, começa um lento e certeiro boicote ao talento. Nossa mania de boicotar chefes lembra a mentalidade do "Se hay gobierno soy contra". Nestas condições, equipes dificilmente conseguem ser formadas no Brasil, e temos um excesso de prima-donas, donos da verdade sem nenhuma equipe para colocar as idéias em prática.
Se não aprendermos a escolher os nossos chefes imediatos, como iremos escolher deputados, governadores e presidentes da República ?
Milhares de jovens acreditam ingenuamente que, apesar de ter cabulado a maioria das aulas, quando adultos contratarão pessoas inteligentes que suprirão o que não aprenderem. Ledo engano, pessoas inteligentes são as primeiras a procurar parceiros competentes para trabalhar.
Melhor do que procurar as melhores empresas para trabalhar é procurar os melhores chefes e trocar de emprego quantas vezes seu chefe trocar o dele. Como fizeram as dezenas de programadores que decidiram trabalhar para a Microsoft, na época em que ela era dirigida por um fedelho de 19 anos e totalmente desconhecido.
Achar um bom chefe não é fácil. Temos muito mais informações sobre empresas do que sobre pessoas com capacidade de liderança.
Mas, na próxima vez que encontrar um amigo para saber se o emprego dele paga bem, pergunte quem são os bons chefes e líderes da empresa em que ele trabalha,
É muito melhor promover um subordinado a seu chefe se ele for claramente mais competente do que você, do que ficar atravancando a carreira dele e a sua.
Subordinar-se a um chefe competente não é sinal de submissão nem de servilismo, mas uma das melhores coisas que você poderá fazer para sua carreira. Embora ser o número 1 de uma organização seja o sonho de muitos jovens, a realidade é que 95% de sua carreira será desenrolada como o número 2 de algum cargo.
A pior decisão na vida do professor de Bill Gates foi a de não seguir o seu próprio conselho. Portanto fique de olho nos seus colegas de trabalho e faculdade que parecem ser brilhantes e tente trabalhar com eles no futuro. Eles poderão ser o caminho para o seu sucesso.
As 11 regras a seguir são atribuídas a Bill Gates.

1- A vida não é fácil — acostume-se com isso.
2- O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele antes de sentir-se bem com você mesmo.
3- Você não ganhará R$20.000 por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
4- Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
5- Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.
6- Se você fracassar, não é culpa de seus pais. Então não lamente seus erros, aprenda com eles.
7- Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são “ridículos”. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto!
8- Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente nada na vida real. Se pisar na bola, está despedido… Faça certo da primeira vez!
9- A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Televisão NÃO é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
10- Seja legal com os CDFs (aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas). Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Fábula do Porco-Espinho



A Fábula do Porco-Espinho: Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavame se protegiam mutuamente; mas, os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos,justamente os que ofereciam maior calor.Por isso decidiram afastar-se uns dos outros e voltaram a morrer congelados.Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar,já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram!
Moral da História:
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprendea conviver com os defeitos do outro e consegue admirar suas qualidades.
Em homenagem aos meus amigos Ana Carolina, Elisa e Luciano.

sábado, 21 de novembro de 2009

BRASILEIRO



Nós Brasileiros podemos ser o maior e o melhor povo da terra e porque não a superioridade.

Nós temos uma capacidade de raciocínio muito grande, que não deve ser desperdiçada em nenhuma ocasião, pois devemos saber que todo homem é sábio em atos.

Quando alguém diz que não sabe algo, é porque nunca tentou achar uma solução para os próprios problemas. Tudo na vida deve ser tentado por mais simples que seja sua resolução.

Caro colega, estamos vivendo uma época de exterminação da raça humana, todos querem para si, e nunca para o próximo.

Ás vezes fico pensando no que se transformará o mundo amnhã, a poluição que o progressotrouxe, as guerras criadas pelo ódio humano, as injustiças trazidas pelos poderosos da escala hierárquica, as desigualdades sociais e em seu ambiente de trabalho, todos adquirindo novas doenças que á cada nova invenção, uma nova doença surge para afligir o homem e sua geração futura.

É, nossos olhos parecem estra fechados para tais acontecimentos.

A verdade é que difilmente conseguiremos dar a volta por cima de todos os problemas existentes, e nada resta mais a fazer, a não ser viver e deixar morrer como dizia Paul McCartney "Live and Let Die", mas claro, sempre dando o melhor de sí para que não seja em vão a nossa passagem pela terra, devemos ter atitudes dignas de um ser humano e honrar nossa espécie.

Desperte hoje para não chorar no amanhã!

By Rogerdingo™

AUTO-ESTIMA



“Desejo ou tendência que leva uma pessoa procurar seu próprio bem-estar”.Isso quer dizer que quem se gosta tem que se cuidar, e que a forma de você demonstrar amor por si mesmo é fazer coisas que o levem a se sentir bem.
Saiba que tive de recorrer ao dicionário de inglês para encontrar essa definição, pois, para minha surpresa, não encontrei o verbete em nenhum dicionário de português: a palavra não existe em nossa língua. Não é estranho? Será que nos gostamos menos que os ingleses ou americanos?
É verdade que nem todos concordam quanto ao que significam expressões como “se cuidar” e “bem-estar”. Quando se trata do corpo, é fácil confundir auto-estima com vaidade. Mas não acredito que isso só aconteça conosco: em qualquer lugar do mundo, as pessoas ficam mais contentes quando vêem no espelho uma imagem bonita, harmoniosa. É mais fácil se gostar quando agente gosta do que vê. Mas isso não quer dizer que o amor próprio depende unicamente de um bumbum sempre firme, de uma barriga lisa, um tórax e braços definidos. Afinal, agente está casado consigo mesmo para a alegria e para a tristeza, para a saúde e para a doença até o fim de nossas vidas. É melhor aprender a pendurar a auto-estima em ganchos mais duradouros, pois o único caminho para conseguir se divorciar de si mesmo é enlouquecendo. E a loucura não é nem um pouco bonita.
Por isso, desamar o próprio é complicado, torna a vida difícil. A beleza é fundamental, mas ela não se expressa simplesmente em quilos ou centímetros: o charme tem razões que os padrões de beleza desconhecem. O que seria dos mais belos dentes sem o sorriso? E de que adiantaria ter seios empinadíssimos, se eles não forem tocados pela ternura. É legal ter um corpo vivo e trabalhado, mas castigá-lo não é o melhor caminho para ser feliz. Para promover o próprio bem-estar (como reza a definição de auto-estima), é preciso aprender a trabalhar o corpo amorosamente. Com seriedade, mas também com alegria. Meu corpo não é um pedaço de papel brilhante que embrulha uma carcaça vazia. É minha forma de estar no mundo, é o embaixador das minhas emoções, o veículo pelo qual expresso meus carinhos e minhas raivas. Meu corpo é o representante concreto da minha auto-estima, não é um instrumento de tortura para me ajustar aos modelos em voga. Meu corpo merece respeito.
Por isso trabalhar o corpo significa, para mim, descobrir o prazer do movimento e a sensualidade da música. Significa chegar mais perto de mim, me conhecer melhor, ter comigo mesmo outra forma de intimidade. É acima de tudo uma maneira de gostar de mim e de manifestar esse carinho. Nada impede que o trabalho corporal tenha, para você, um significado diferente, mas é importante que você descubra que sentido dá esse trabalho, para que ele seja uma manifestação de sua auto-estima e, assim, promova o seu bem-estar.