sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ninguém é Insubstituível

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua
equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:
"ninguém é insubstituível"!

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E Beethoven?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio…

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que
conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas
falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam
achando que os profissionais são peças dentro da organização e que,
quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então,
pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi?
Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis
Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods?
Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?…

O rapaz fez uma pausa e continuou:

- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e
o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E,
portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano
tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma
coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus
conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua
equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar
energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?

Nova pausa e prosseguiu:

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA
SURDO , se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY
EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer
produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e
melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos
líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus
esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar
o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Divagando o assunto, o rapaz continuava.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as
fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico
de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou
Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser
surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo
pensativo. E voltou a dizer nesses termos:

- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os
rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem
homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas
peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi
pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em
cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a
'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo,
chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zeca é insubstituível.” – concluiu, o
rapaz e o silêncio foi total.

Conclusão:

PORTANTO NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA
NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso
fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer
o pouco que posso."

"NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É… E
OUTRAS… QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO… ACOSTUME-SE A ISSO… COM
MUITA PAZ DE ESPÍRITO…"

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Talento

O que você faria se, de repente, um componente de sua equipe de trabalho revelasse que possui 30 quilos de ouro puro, puríssimo?
Tomaria fôlego e, é quase certo, que perguntaria: -O que você pretende fazer com tanto ouro?
Ouviria com atenção verdadeira? Ajudaria a pessoa a encontrar a forma mais rentável de aplicar riqueza tão valiosa?
De certo que sim.
Ou será que não?

Explico. Talento é, originalmente, o nome de uma moeda romana e significava algo entre 27 a 36 quilogramas de metal.
Muito valioso o talento.
Tão valioso que sempre era tratado com produtivo respeito. O talento era posto a trabalhar para gerar mais talento, mais riqueza , segurança e conforto.
Era até mesmo repartido em dotes o que propiaciava o começo de novas famílias, novos negócios, vai por aí.

Por um processo de analogia, modernamente, chamamos talento dons aparentemente inefáveis, competências várias, ou seja, o que torna cada ser humano único. Dizemos que a riqueza de nossas organizações está em nossos talentos e muitas outras frases de efeito.
Mas, será que temos criado mesmo as condições e o cenário adequado ao florescimento pleno dos talentos que nos são confiados?
Ou será que os deixamos na prateleira, sem luz , sem sol, sem água, sem desafios que os façam vicejar?

Dia destes, em conversa com uma profissional de RH ouvi o seguinte relato: - Sabe, eu gosto de trabalhar aqui. Gosto da equipe, do trabalho que desenvolvo, recebo boa remuneração; trabalho perto de casa , o que é muito confortável, mas estou pensando em buscar nova posição. Perguntei por que.
Ela, então, fez um gesto de desânimo e me disse: - Não tenho mais nada para aprender, para desenvolver aqui. Daqui para frente será sempre a mesma coisa.

E ela tem apenas 30 anos. Triste destino seria mesmo este. E para escapar dele, é necessário sair-se, aventurar-se.

Fiquei pensando se isto teria que ser inevitável ou não.
Creio profundamente que não.

Se Talento vale ouro, por que deixá-lo à deriva.
Qual o custo de captar, selecionar, integrar, treinar uma pessoa?
Sabemos que é grande, muito grande.

Se Talento mais se vislumbra do que se define e se reconhecemos que Talento precisa circular, ser livre para gerar riquezas, por que insitimos em amordaçá-los , acomodá-los em posições bem confortáveis? Não tem jeito, sem o alimento necessário ou ele morre ou escapa.
Você, como lider, o que faria? Pense nisso....

O autêntico, o verdadeiro grande talento descobre as suas maiores alegrias na realização.
Johann Goethe

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Eclesiastes por Max Gehringer


Há um tempo atrás eu recebi a mensagem abaixo e acho que vale a pena ler e refletir sobre ela. Quanto aos filhos, acho fundamental ensinar valores éticos e morais para eles. Plante essas idéias diariamente, para que eles possam tomar suas decisões de forma mais equilibrada quando estiverem grandes e cuidando das próprias vidas. Sucesso profissional e financeiro é bom, desde que vc possa dormir tranquilamente à noite.


Comentário de Max Gehringer - Rádio CBN.
Falando sobre o mercado de trabalho:

Existem pessoas que realmente sabem dar respostas sábias às grandes questões sobre o mercado de trabalho. Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn:

Primeira pergunta: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?

Resposta: Quanto mais conhecimentos conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.

Segunda pergunta: O profissional do futuro será um individualista?

Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.

Terceira pergunta: Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?

Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.

Quarta pergunta: E para os funcionários que tem Chefes centralizadores e perversos?

Resposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.

Última pergunta: O que é exatamente sucesso?

Resposta: É o sono gostoso. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.

Belas e sábias respostas.

Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn.

Eu o inventei.

Todas as respostas, embora extremamente atuais, foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o livro de ECLESIASTES, da Bíblia Sagrada.

Mas, se eu dissesse isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar lendo...